Etéreo :
1. Da natureza do éter ou a ele relativo. 2. Ocupado pelo éter. 3. Celeste, elevado, puríssimo.4. Em que entra éter. 5. abóbada etérea: firmamento.
1. Da natureza do éter ou a ele relativo. 2. Ocupado pelo éter. 3. Celeste, elevado, puríssimo.4. Em que entra éter. 5. abóbada etérea: firmamento.
Acredito que todos mereçam momentos etéreos, algumas pessoas devem viver dessa forma. Eu tive um recentemente. No último 17 de novembro, durante a apresentação da música Com a Ponta dos Dedos, no show do Wado.
Meu melhor amigo, o Matheus Bibiano, já havia me mandado links para download do disco dele, me mandado essa música, uma versão que contava com Marcelo Camelo e Mallu Magalhães, quase me obrigado a gostar do Wado, bom, eu não sou fã, não fiquei maravilhado pelo seu show ou pela sua voz. Mil perdões.
Mas durante essa música, eu senti algo diferente. Estava calor, muito calor, havia fumaça, luzes, nada natural (exceto algumas plantinhas sendo queimadas), era um ambiente tipicamente urbano. Meu tio estava atrás de mim, e o Matheus provavelmente ao meu lado. Ambos embriagados pelo show.
Quando começou, eu já conhecia a música, fechei os olhos com muita força e comecei a cantar, com as mãos ao alto, talvez gesticulando um pouco, mas comecei a me sentir diferente, senti um misto de saudade, de amor, de raiva, de incompreensão, mas sobretudo de desejo, não só no sentido carnal da palavra, mas de vontade, como se eu precisasse urgentemente me teletransportar pra perto da minha menina, para aquele dia na praia, ou para tantos outros que estão por vir. Foi mais forte que eu, ali, cantando, em meio a multidão, suada, cansada, eu estava feliz, eu estava pura. Eu sabia quem eu era e exatamente o que queria. Eu tinha controle do meu ser. Eu fui livre, eu tive plena consciência dos meus desejos. Foi um momento, uma força inexplicável. E eu agradeço muito a esse momento, e que outros venham, e que por sorte, eu esteja junto da minha menina, do Bibiano e de outros que amo tanto.
Obrigada Wado, obrigada Venício, obrigada ao festival MPTM, e obrigada ao Circo Voador, por muitas vezes ter servido de palco aos melhores momentos da minha vida.
Meu melhor amigo, o Matheus Bibiano, já havia me mandado links para download do disco dele, me mandado essa música, uma versão que contava com Marcelo Camelo e Mallu Magalhães, quase me obrigado a gostar do Wado, bom, eu não sou fã, não fiquei maravilhado pelo seu show ou pela sua voz. Mil perdões.
Mas durante essa música, eu senti algo diferente. Estava calor, muito calor, havia fumaça, luzes, nada natural (exceto algumas plantinhas sendo queimadas), era um ambiente tipicamente urbano. Meu tio estava atrás de mim, e o Matheus provavelmente ao meu lado. Ambos embriagados pelo show.
Quando começou, eu já conhecia a música, fechei os olhos com muita força e comecei a cantar, com as mãos ao alto, talvez gesticulando um pouco, mas comecei a me sentir diferente, senti um misto de saudade, de amor, de raiva, de incompreensão, mas sobretudo de desejo, não só no sentido carnal da palavra, mas de vontade, como se eu precisasse urgentemente me teletransportar pra perto da minha menina, para aquele dia na praia, ou para tantos outros que estão por vir. Foi mais forte que eu, ali, cantando, em meio a multidão, suada, cansada, eu estava feliz, eu estava pura. Eu sabia quem eu era e exatamente o que queria. Eu tinha controle do meu ser. Eu fui livre, eu tive plena consciência dos meus desejos. Foi um momento, uma força inexplicável. E eu agradeço muito a esse momento, e que outros venham, e que por sorte, eu esteja junto da minha menina, do Bibiano e de outros que amo tanto.
Obrigada Wado, obrigada Venício, obrigada ao festival MPTM, e obrigada ao Circo Voador, por muitas vezes ter servido de palco aos melhores momentos da minha vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário