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domingo, 20 de maio de 2012

Mais uma dissertação femimimimiminista na escola

Desconstruindo Clara
     Clara tem seis anos, é uma menina linda, saudável, negra, nem gorda, nem magra. Ela cresceu vendo princesas sendo resgatadas por príncipes, bonecas esbeltas, brancas e loiras. Bonecos e princesas bem diferentes de sas professoras e coleguinhas. Não ouse chamar Clarinha de fofinha.
     Esta garota, como muitas outras, foi inserida em uma sociedade em que os padrões de beleza já são definidos desde muito jovem. As imagens recorrentes: meninas de rosa, meninos de azul; princesas que precisam de um príncipe para que as acordem para um paraíso utópico.
     Ao longo dos anos, mulheres tem rompido com essa imagem que lhes é tida como padrão. A artista Frida Kahlo, por exemplo, em seus auto-retratos, transmitia a sua imagem como o belo. Ela se opusera aos padrões de beleza hollywoodianos da época.
    Amelia Earhart não precisou de príncipe para viver seu sonho. Foi uma das primeiras mulheres a conseguir licença para voar, e em 1937 foi a primeira a sobrevoar o oceano Atlântico sozinha, feito que poucos homens naquela época se arriscariam a realizar.
     Em meio a atrizes hollywoodianas, cantoras pop e Barbies, a imagem de mulheres como  Frida, Amelia, Clarice e Pagu, acabam passando despercebidas para Clarinhas, Aninhas, Fernandinhas e suas amigas. 

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